Em conversa na manhã desta segunda-feira (9), o ex-governador da Bahia e ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), afirmou que não sente arrependimento por ter nomeado Mário Negromonte (PP) –apontado como um dos investigados da Lava Jato- como conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
“Eu tinha direito de indicar. É óbvio que dentro do jogo da política o PP tinha direito ao cargo no TCM. Não tinha nada, como formalmente não tem. Mandei para Assembleia e ele agora é membro do TCM. As provas vão ser apresentadas e não me arrependo de nada. Era uma pessoa em nossa caminhada, um aliado”, disse em entrevista na rádio Metrópole . E acrescentou: “eu não tenho nenhuma informação que desabone. Vamos ver como ele vai se defender”.
O Conselheiro Mário Negromonte teve seu nome divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na lista enviada pelo Procuradoria-Geral da República com nomes de investigados na Operação Lava Jato, que apura a participação de políticos e parlamentares no esquema de corrupção da Petrobras.
Por ser membro de uma corte de contas, Negromonte tem foro privilegiado e será investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ex-deputado foi apontado pela sua relação com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação da Polícia Federal (PF). Fonte: Adelia Felix/BN
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