Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou medidas de segurança pública durante a manhã desta terça-feira (3), antes do evento que vai empossar os seus 25 secretários de governo.
Em entrevista à TV Bahia, Jerônimo Rodrigues foi questionado sobre a implementação de câmeras nas fardas de policiais militares do Estado e não escondeu o jogo sobre o assunto: ele garantiu que serão implementadas.
“Vamos trazer, para as fardas de policiais, as câmeras. Qualquer serviço público parte do básico de transparência. Temos uma PM com inteligência, não é uma ameaça aos policiais, pelo contrário, é uma proteção, mais um recurso para garantir a qualidade do serviço da PM”, explicou o governador.
Ainda de acordo com Jerônimo, a compra das câmeras está em processo de licitação e defendeu que a segurança pública precisa ser integrada a outros setores da sociedade.
“Não vamos limitar a atuação da polícia a câmera na farda. A ação será muito maior. Com justiça, direitos humanos, educação. Tem a ação policial, mas além disso há a tentativa de se criar uma cultura de paz”, apontou.
Segundo Jerônimo, um plano de ação para os primeiros 100 dias de governo será apresentado até o final da semana apontando outras ações.
O delegado Marcelo Werner foi anunciado como Secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP). Ele assume o cargo a partir de 2023, na gestão do governador diplomado Jerônimo Rodrigues (PT). Soteropolitano, graduado em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal), ele é delegado da Polícia Federal (PF).
Professor de técnicas operacionais da PF desde 2021, Werner já foi chefe do Setor de Inteligência Policial (SIP) da Polícia Federal, chefe substituto da Delegacia da Polícia Federal em Juazeiro, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência Regional da PF na Bahia e chefe substituto da Delegacia de Polícia de Imigração (Delemig).
Em sua carreira na Polícia Federal, realizou dezenas de cursos e formações complementares e, atualmente, também é professor de armamento e tiro da PF e operador do Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
Por Vinicius Dias