Durou pouco a valentia de João Vaccari Neto. Sua defesa anunciou que o tesoureiro do PT estava disposto a ir para a CPI de cara limpa, sem se esconder atrás de um habeas corpus. O corajoso e destemido responderia a todas as perguntas.
Era uma tática de defesa ousada, notei aqui e no programa “Os Pingos nos Is”. Até porque um depoente, se fala, compromete-se a dizer verdade. Se flagrado na mentira, pode ter a sua prisão decretada pela própria CPI. Vaccari, sem dúvida, faria bonito, né? Valentão mesmo! Mas o destemor durou pouco.
Nesta quarta, o ministro Teori Zavascki concedeu habeas corpus ao petista, solicitado por sua defesa. Agora, ele está dispensado de assinar o documento em que se compromete a dizer a verdade e tem o direito de permanecer calado.
Assim, esqueçam as fortes emoções com as quais Vaccari havia acenado no depoimento de hoje.
Por Reinaldo Azevedo
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