Os médicos cooperados da Atenção Básica do município de Candeias resolveram suspender as atividades alegando falta de pagamento dos vencimentos: dezembro/2016 e janeiro/2017. A informação circulou pelas redes sociais nesta segunda-feira (13). Confira:
Na ultima semana o prefeito Dr. Pitágoras foi denunciado pelo Sindicato dos Médicos (Sindmed) no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia.
“Este Sindmed recebeu denúncias graves relacionas às condições de trabalho a que profissionais médicos estão sendo submetidos na Unidade de Pronto Atendimento Luiz Viana Filho no centro da cidade de Candeias-BA. A unidade, fechada alguns anos atrás porque não oferecia condições minimamente adequadas para se trabalhar e atender pacientes foi reaberta no início de 2017. As denuncias mencionam higiene comprometida com aparecimento freqüente de roedores e insetos, falta de água portável para consumo da equipe de trabalho e total carência de banheiros, com informação de que há apenas 01 sanitário para atender toda a equipe de trabalho que atua na unidade com funcionamento 24h. Informam também que a unidade tem estrutura física e de segurança comprometida e insuficiente para o desenvolvimento do trabalho médico de atendimento da grande quantidade de pacientes de urgência, emergência e ambulatorial, em flagrante prejuízo também, à população local. Tais deficiências envolvem ainda, falta de equipamento para entubação orotraqueal, material para reanimação de pacientes, pontos de oxigênio nas salas de atendimento a pacientes em estado grave, entre outros.” Presidente do Sindmed Francisco Magalhães.
No final do mês de Janeiro, o proprietário da empresa Humanizar que administrava a UPA, Marcus Sarmento resolveu suspender os serviços em virtude também por falta de pagamento. Em entrevista à Candeias FM, Marcus ressaltou que vinha tentando entrar em contato com o prefeito e a primeira-dama parar cobrar os vencimentos, mas eles não atendiam as ligações.
O site Tia Cândia vem recebendo diversas denuncias em relação a falta de medicamentos nos PSFs, Posto Médico e no Hospital Municipal Ouro Negro e até o momento a prefeitura não se pronunciou.
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