Nova rodada da pesquisa Real Time Big Data sobre a corrida eleitoral ao governo da Bahia, divulgada nesta segunda-feira (11), mostra que o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) ampliou a vantagem e desponta para vencer a disputa em primeiro turno com 56% das intenções de voto. O resultado segue a tendência apontada por todos os demais institutos de pesquisa.
Para o deputado estadual e líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Sandro Régis (União Brasil), o resultado “é um balde de água fria” nos ataques que os adversários passaram a intensificar nos últimos dias contra ACM Neto.
“A cada dia que passa eles ficam ainda mais desesperados com o crescimento e a adesão popular ao nome de ACM Neto, por isso que partiram para o jogo baixo e sujo. Mas não adianta porque o povo da Bahia já escolheu que quer viver um novo tempo”, afirma Sandro Régis.
Segundo o levantamento, Jerônimo Rodrigues (PT) teve 18%, seguido de João Roma (PL) com 10% e Kleber Rosa (Psol) com 1%. O pré-candidato do PCB, Giovani Damico, não pontuou. Brancos e nulos somaram 7%, e 8% não sabem ou não responderam. A pesquisa foi encomendada pela Record TV e ouviu 1.500 entrevistados entre os dias 6 e 7 de julho.
Neste domingo (10), ACM Neto rechaçou uma denúncia montada na Câmara Municipal de Salvador, com intenção de persegui-lo durante a corrida eleitoral deste ano.
A peça sugere haver possibilidade de tornar Neto inelegível, a partir do julgamento das contas da prefeitura de 2017, quando ele era gestor da cidade. O advogado especialista em direito eleitoral Ademir Ismerim afirmou que não há chance de a tentativa prosperar porque o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) aprovou a gestão daquele ano e não viu dolo em nenhuma prática da administração.
“Quanto mais se aproxima o dia das urnas, e o candidato deles não cresce, eles ficam apelando para tudo, criando factoides para tentar enganar as pessoas. Mas a Bahia está vivendo um novo momento e vai eleger ACM Neto como próximo governador da Bahia”, reitera o líder da oposição da Assembleia.