Após três dias de silêncio absoluto, o presidente Michel Temer se pronunciou pela primeira vez nesta quinta (5) sobre o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), ocorrido em Manaus.
O silêncio do presidente tratava-se de uma estratégia de comunicação para que sua imagem não fosse vinculada à crise prisional.Após repercussão do fato pela imprensa estrangeira, Michel Temer teve que romper o silêncio, mas destacou que o presídio era administrado pela iniciativa privada e “não houve uma responsabilidade clara ou definida dos agentes estatais”.
Durante uma reunião sobre segurança institucional, convocada pelo governo federal, o presidente se solidarizou com as famílias das vítimas e ressaltou que o incidente ultrapassou a questão local e tornou-se uma preocupação nacional.
O presidente disse ainda que o Ministério da Justiça irá lançar um plano nacional de segurança pública onde será determinado que os presídios construídos a partir de agora tenham prédios diferentes para presos que cometeram crimes de alta e de baixa gravidade.
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