Familiares de Gabriel Silva da Conceição Júnior, de 10 anos, morto em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), pediram que não se fizessem manifestações nesta terça-feira (25) antes de ter alguma posição do governo do estado.
Nesta segunda-feira (24), familiares, amigos e apoiadores fecharam um trecho da Estrada do Coco em protesto contra a morte da criança, vítima de um disparo em uma operação da PM na localidade de Portão.
Desde as 10h40 desta terça, a família do garoto se reúne com o secretário de segurança pública do estado, Marcelo Werner, e oficiais da Polícia Militar (PM-BA). O encontro ocorre no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Em áudio a apoiadores da família, a avó de Gabriel Júnior, Selma Santana, apelou para a compreensão, afirmando que aguardará uma atitude do Estado. Caso não haja resposta, Santana declarou que continuará a chamar pelas manifestações.
“Hoje, o que a gente tem é a força do grito, da manifestação, mas eu peço a vocês que no dia de hoje não façam nenhuma manifestação. Vamos aguardar as respostas. Vamos fazer justiça de uma força responsável. Ajude a gente hoje. A gente não vai morrer na praia. Quem me conhece sabe que eu sou guerreira, e isso não vai parar. Não estou correndo atrás só da situação do meu neto Gabriel, do meu anjinho, mas de todos os outros [casos] que aconteceram não só no bairro, como no estado todo. Esta vai ser minha luta”, disse em mensagem de áudio nas redes sociais.