Em visita ao bairro da Liberdade na manhã desta segunda-feira, 7, onde anunciou recursos no valor de mais de R$ 20 milhões para conclusão de obras de encostas, o governador Rui Costa (PT) afirmou que há 16 anos estão paradas as obras de contenção de encosta da rua Major Cunha Matos, local onde viveu e reside seu pai até hoje, e cobrou da Prefeitura de Salvador que faça o distrato (cancelamento do contrato) junto ao Ministério da Integração para que ele possa realizar as obras.
O governador disse que o “imbróglio” com a prefeitura está impedindo o andamento da obra porque o Ministério da Integração alega, desde o ano passado, que tem um contrato em aberto indicando o logradouro e, portanto, não permite novo contrato. Ele disse que as obras passaram pelos governos de Antonio Imbassahy (PSDB), as duas gestões de João Henrique e pelo primeiro mandato de ACM Neto (DEM) e estão inconclusas.
“Eu estou cobrando da prefeitura que faça o distrato e a desistência dessa obra para que eu possa fazer. Se não der tempo mais de incluir no Ministério da Integração, eu faço com recurso próprio, mas eu preciso fazer. Vou fazer porque é a rua onde eu nasci. São várias ruas, eu vivi nessa comunidade inteira, mas essa rua onde está a casa de meu pai até hoje, essa rua eu preciso fazer, a obra está em aberta desde o ano 2000, desde a época de Imbassahy, passou aí por João Henrique 8 anos e agora passou pela primeira gestão de Neto e a obra não sai do lugar. Obra de contenção de encosta, tem 16 anos”, reclamou o governador, que foi criado no bairro da Liberdade.
Rui disse que a rua em questão não pode ser colocada em nenhum projeto do governo do estado porque está com a prefeitura e deu ultimato: ou o prefeito faz ou desiste para que ele faça. “Das duas, uma: ou a prefeitura faz, ou, como tem muitos anos, ela desiste do contrato para eu poder fazer a obra, porque não posso fazer a obra com contrato em vigor na mesma área nem com o mesmo objeto. Nem o governo federal vai me ajudar a fazer, nem eu posso aplicar recurso, porque como faz com a obra em andamento? Então, eu quero ou que conclua ou que cancele o contrato da prefeitura para que eu possa licitar e fazer essa obra”, afirmou.
Fonte: A Tarde.
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