A promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA) Rita Tourinho afirmou nesta segunda-feira (22) que, em contato com o repórter da revista Veja, ele disse ter documentos comprobatórios da denúncia feita pela presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, de desvio de dinheiro público através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
Além de aguardar a chegada de documentos para atestar a denúncia, o Ministério Público teve que adiar o depoimento de Dalva Sele, que logo após as revelações viajou para a Europa e só deve retornar no dia 11 de outubro, após a realização das eleições.
Apesar da repercussão devido à citação de nomes de petistas baianos, a promotora diz que desde 2010 o MP investiga e já possui provas de irregularidades entre convênio Sedur e o Instituto Brasil.
Segundo ela, o convênio foi feito de forma irregular e a prestação de contas constatou notas falsas. No convênio, R$ 3,7 milhões, de uma parcela R$ 4 milhões, foram apresentados em notas falsas. O secretário da época era o deputado federal Afonso Florense (PT).
Além de Dalva Sele e o Instituto Brasil, sete servidores da Sedur foram acionados, mas todos eles continuam ocupando postos no governo do estado. “Fomos até o limite da nossa atuação”, explicou. Contra eles o MP moveu ação civil por improbidade administrativa e pediu indisponibilidade de bens, além de encaminhar à polícia medida judicial. Fonte: Bocão News.
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