O arrocha, gênero marcado proveniente da seresta, é marcado pelas letras românticas que quase sempre falam de desilusões amorosas e amores frustrados. Foi apelidado também de “sofrência”, também por causa das características do ritmo nascido em Candeias em 2001. Mas o sofrimento retratado nas letras passou bem longe dos responsáveis pelo arrocha no Réveillon Salvador. Pablo, que se apresentou no dia 28, e Tayrone Cigano, que cantou no dia 31, faturaram, cada um, R$ 220 mil para tocar na festa realizada na Praça Cayru, totalizando R$ 440 mil. Quem teve ainda mais motivos para sorrir dos que os cantores de arrocha foram: O Rappa (R$ 450 mil), Luan Santana (R$ 330 mil) e Wesley Safadão (R$ 300 mil) recebidos pela apresentação. Com queima de fogos, mais de R$ 1 milhão foram investidos no Réveillon. O painel de LED custou R$ 212 mil e os geradores R$ 209 mil.
De acordo com a prefeitura, a festa custou cerca de R$ 7 milhões e, desse total, R$ 4 milhões foram garantidos com patrocinadores para as contratação dos artistas, como uma cervejaria e uma rede de hospitais. “Os custos foram divididos entre prefeitura e empresas”, informou o prefeito ACM Neto.
Por Marivaldo Filho.
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