O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou recentemente uma ação movida pela ONG “Instituto Anjos da Liberdade” para anular a portaria do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro que proibiu visitas vítimas de presos em situação de isolamento, nas penitenciárias federais.
A revelação foi feita esta manhã pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPE/SP), que, como Moro, era um dos alvos do planejamento de assassinatos do “PCC”, por sua atuação firme no combate ao crime organizado.
Gakiya confirmou que o plano para assassinar Sérgio Moro, desarticulado pela Polícia Federal nesta quarta-feira, seria em retaliação à portaria que permanece em vigor, eliminando regalias de presos em penitenciárias federais de segurança máxima.
Em suas redes sociais, o “Instituto Anjos da Liberdade” adota uma espécie de slogan, “Pelos direitos dos manos, minas e monas”, e divulga iniciativas como a de haver denunciado “práticas genocidas” do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A operação da Polícia Federal cumpriu 11 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão no Distrito Federal e nos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo.
Por Cláudio Humberto