Em plena PANDEMIA a pré-campanha eleitoral começou na Bahia. Nas últimas décadas, o DEM e o PT vêm sendo protagonistas na disputa pelo governo do estado – um verdadeiro BA-VI.
ACM Neto já colocou o seu nome à disposição dos baianos. O PT já lançou Jaques Wagner. E um nome bolsonarista pode surgir como alternativa para quebrar esse paradigma.
Com a relação estremecida entre Neto e Bolsonaro, o Presidente pode lançar um candidato a governador da Bahia.
O vereador Alexandre Aleluia (DEM), tem um bom relacionamento com o filho do Presidente, mas sua raiz carlista e uma imagem associada com a de Neto faz com o que o nome pese e não agregue a ponto de polarizar e conseguir atrair os votos apartidários, até porque os votos bolsonaristas na Bahia, ainda, não são suficientes para gabaritar um candidato a entrar com força total na disputa.
O novo Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), pode ter a simpatia do Presidente, mas é um candidato também que os baianos não enxergam como um nome alternativo, até porque, ACM Neto é o seu padrinho político, e Roma seria só mais um candidato atrapalhando o jogo e beneficiando a turma petista.
Dos três nomes que Bolsonaro tem hoje para indicar para disputar o governo baiano com força podendo mexer no cenário, é a Secretária de Saúde de Porto Seguro e defensora do tratamento precoce, Dra. Raissa Soares.
A Doutora teria várias pautas para serem exploradas na campanha, por exemplo, mulher, conservadora, médica, cristã, guerreira, defensora do tratamento precoce que salvou a vida de milhões de baianos, honesta, sem vícios políticos, enfim, a candidata que os baianos teriam coragem de votar para acabar com o BA-VI. Só precisa ganhar visibilidade. O resto, com todo respeito aos outros pré-candidatos bolsonaristas, é só aventura que acaba beneficiando a turma petista.
Por Luis Peixoto
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