O deputado federal eleito surfando na onda bolsonarista, Capitão Alden (PL), tirou a máscara no dia da diplomação no Teatro Castro Alves.
Em entrevista, o capitão que vem aos poucos desassociado sua imagem a de Bolsonaro, disse que vai manter uma posição de independência, deixando claro que não vai participar da tropa de choque bolsonarista liderada por Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli.
“A gente precisa primeiro enfrentar as nossas dificuldades internas, organizar o partido, alinhar alguns pensamentos, ver estratégias e as alianças que serão feitas. Eu lembro muito bem que na época do PSL saiu até uma normativa do partido proibindo fazer eventuais coligações com partidos de esquerda. Essas conversas vão acontecer em janeiro. Neste momento, me coloco em posição de independência e vou apoiar projetos relevantes para os baianos e para os brasileiros”, palavras de Alden. (Veja aqui).
O capitão lembra da normativa do antigo PSL que vetou coligação com partidos de esquerdista, deixando a entender a radicalização do partido em que Bolsonaro foi eleito em 2018.
O PL baiano liderado por João Roma é a cara de Alden: centro-esquerda disfarçado ‘didireita’.
Por fim, na entrevista, o militar disse das conversas entre Roma e o prefeito Bruno Reis (UB); só esqueceu de afirmar que o mesmo quer colocar o partido na base de Neto em troca de cargos, até porque pega mal negociar com o PT, e viu o final infeliz da traíra Dayane Pimentel.