Com relação ao ocorrido no colégio estadual Thales de Azevedo, em Salvador, a Dra. Raíssa Soares, ex-secretária municipal de Saúde de Porto Seguro, comentou que não concorda com a doutrinação em sala de aula. “O ambiente acadêmico deve ser neutro em termos de ideologias, com foco no conhecimento acadêmico curricular. A escola é um espaço de formação de pensamento, e não cabe a doutrinação”, frisou.
Segundo ela, em caso de doutrinação, a questão deve ser levada à direção da escola para correção de um “suposto desvio de conduta da professora”. Ela frisou que os alunos devem ser “instruídos e não doutrinados”. E frisou que “docentes e alunos devem respeitar o ambiente escolar”.
Matéria publicada no último dia 21, no site Correio24Horas, informa que “a mãe de uma adolescente registrou na Dercca que a filha teria sido hostilizada por colegas devido à sua opinião política. E a matéria informa também que a “estudante teria sido impedida de participar de atividades em grupos com colegas, sob o consentimento da professora, segundo a Polícia Civil”.
“A sala já pode estar doutrinada. Sendo assim, a professora conseguiria tornar a sala o pior lugar se aprender, especialmente para a aluna abusada, caso se constate tudo isso. Vamos averiguar mais acerca de todo acontecido”, frisou a Dra. Raíssa Soares.
“É preciso apurar se houve abuso de autoridade, intolerância, constrangimento por parte da professora tendo como alvo a aluna, a fim de quebrar a liberdade de ir e vir, liberdade de expressão e opinião”, disse.
Ela também afirmou que caso haja abusos à adolescente e a direção da escola não tome providências, cabe a ação junto às autoridades cabíveis.