O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou 16 inquéritos civis para investigar suposto aumento abusivo do preço de combustíveis em postos de Salvador durante o período da greve dos caminhoneiros, entre os últimos dias do mês de maio e início de junho de 2018. A denúncia proposta pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor na Bahia (Procon-BA) será investigada pela 3ª Promotoria de Justiça do Consumidor, na capital baiana.
Os postos investigados são a ABO Postos e Serviços Ltda (Cajazeiras), Posto Albalonga Ltda (Avenida Vasco da Gama), Alegria Comércio de Combustíveis Ltda (Barris), Auto Posto Cumurupim Ltda (Pituba), Carlos Eduardo Casagrande (Parque Bela Vista), Posto Casagrande Ltda (Engenho Velho de Brotas), CCS Comércio de Combustíveis Ltda (Piatã), Auto Posto Centenário Ltda (Avenida Centenário), Comercial de Combustíveis Cidade Jardim Ltda (Rio Vermelho), Coelho Comércio de Combustíveis Ltda (Calçada), Posto do Cristo Combustíveis Ltda (Ondina), D & B Comercial Ltda (Pituaçu), Ecopostos Combustíveis e Serviços Ltda (Retiro), ESR Comércio de Combustíveis e Serviços Ltda (Engenho Velho da Federação), Europosto Comércio de Combustíveis e Derivados de Petróleo Ltda (Canela) e Posto de Gasolina Felici Ltda (Saúde).
A greve dos caminhoneiros durou 11 dias. Em Salvador, causou diversos transtornos, entre eles, o desabastecimento de produtos como gás de cozinha e combustíveis. Na época, a Associação Brasileira dos Procons (Procons Brasil) chegou a montar uma força-tarefa a partir da reclamação de consumidores. Caso o abuso seja confirmado, os postos podem ser autuados e multados. As multas em caso de irregularidades podem variar de R$ 600 a R$ 6 milhões.
Por Adelia Felix
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