O ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou neste domingo (24) que a economia está “voltando com tudo”. Segundo ele, a Receita Federal está com arrecadação recorde de impostos e contribuições.
Os números da arrecadação de setembro ainda não foram divulgados, e devem ser conhecidos nesta semana. Ele destacou ainda a geração de empregos no país e afirmou que, no final do ano, o setor mais vulnerável, que mais sofreu com a pandemia da Covid-19, de turismo, serviços e comércio, “vai explodir de crescimento”.
Guedes disse que já conversou com o G-20 e mostrou que o Brasil foi um dos países que menos caiu com a pandemia, que cresceu mais rápido na retomada e vacinou mais.
– Mostramos ao G-20 que o governo gastava 19,5% do PIB. Com a pandemia, fomos a 26,5% para atender aos mais frágeis e voltamos para 19,5%.
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que visitou uma feira de pássaros neste domingo, Guedes disse que os gastos públicos poderiam cair para 17,5% do PIB no ano que vem. Mas que foi preciso “moderar a velocidade da aterrissagem fiscal”. Segundo ele, para atender a população mais frágil neste momento, e para ampliar o valor do Auxílio Brasil para R$ 400,00, talvez seja necessária uma volta mais lenta nesse patamar de gastos públicos.
– Vamos aterrissar um pouco mais lento. Vamos cair de 19,5% do PIB os gastos para 18,5%, para atender a população mais frágil. O presidente tem de tomar uma decisão política muito difícil. Ou se respeita o teto, ou deixa 17 milhões de brasileiros na fome. É muito difícil e eu tenho de calibrar isso – voltou a dizer Guedes, justificando as mudanças no teto de gasto que possibilitaram o aumento de R$ 100 no valor que estava inicialmente proposto para o novo Bolsa Família.