O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello anunciou nesta segunda-feira (15) a assinatura do contrato com a Janssen e a Pfizer para a aquisição de vacinas contra a covid-19, o que deve garantir 138 milhões de doses ao Brasil até novembro de 2021.
As doses vão chegar de forma escalonada, de abril até novembro deste ano. Serão 100 milhões de doses da Pfizer e outras 38 milhões da Janssen.
De acordo com o cronograma de vacinação apresentado pelo ministro, as 100 milhões de doses da vacina da Pfizer serão entregues de abril até o dia 30 de setembro, no seguinte esquema: 1 milhão em abril, 2,5 mi em maio, 10 mi em junho e em julho, 30 mi em agosto e outras 46,5 mi de doses em setembro.
Ainda de acordo com o cronograma, o Brasil tem 562 milhões de doses previstas até o fim do ano, somando todas as remessas entregues desde janeiro, pelo Instituto Butantan (Coronavac) e Fiocruz (Astrazeneca-Oxford), junto às vacinas de outros laboratórios que já foram compradas ou estão em tratativas.
As outras doses que se somam à previsão são as da Pfizer, Janssen, Covaxin, Sputnik V, estipuladas para chegarem ao Brasil a partir de março. Sob pressão pelo atraso na vacinação, o ministro já se adiantou a possíveis mudanças no cronograma, que têm gerado cobranças do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
“O cronograma é para ser alterado, quando a farmacêutica não entrega, quando a linha de produção para, quando acontece qualquer dificuldade na legalização da doses. Quanto mais estivermos no começo do ano e do processo, mais alterações podem acontecer”, afirmou.
Pazuello também admitiu que pode ser demitido nos próximos dias, caso seja a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“O ministro da saúde será substituído? Provavelmente sim, um dia. Mas não estou doente e nós não vamos parar nem um minuto. Não paramos ontem, hoje e nem pararemos amanhã. Todos os meus interlocutores estão focados na missão e vão continuar”, disse.
Ele porém garantiu que não pedirá demissão ou deixará o cargo por iniciativa própria: “eu não vou pedir para ir embora. Isso não é uma brincadeira. Isso é sério, é uma pandemia”.
Fonte: R7.
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