O acidente que deixou Michael Schumacher em coma completa cinco anos neste mês de dezembro. O piloto se acidentou enquanto esquiava durante suas férias. Apesar do longo tempo, poucas informações foram divulgadas sobre o estado de saúde do alemão, a pedido dos familiares e amigos próximos.
No entanto, o jornal britânico ‘Daily Mail’, revelou nesta semana que Schumacher não está em coma e também não respira por aparelhos. Apesar disso, o ex-piloto de Fórmula 1 ainda necessita de cuidados intensivos de enfermagem, que custariam cerca de 50 mil libras por semana.
No mês passado, o ‘Mirror’ teve acesso a uma das declarações da porta-voz da família do piloto, Sabine Kehm, em um encontro de profissionais, onde ela dá uma explicação para tanto mistério acerca do estado de saúde do alemão. “De uma forma geral a imprensa nunca teve grande acesso à vida privada do Michael e da Corinna (esposa de Schumacher). Quando ele estava na Suíça, por exemplo, tornava-se óbvio que não queria ser incomodado. Uma vez, numa longa conversa me disse: “não precisa de me telefonar no próximo ano, vou desaparecer”. Acho que poder desaparecer um dia era o seu sonho secreto. É por isso que eu faço de tudo para que os seus desejos sejam cumpridos e não deixo que nada transpareça”, disse a assessora.
Na semana passada, Jean Todt, antigo dirigente da Ferrari, disse que havia assistido ao GP do Brasil de Fórmula 1 ao lado do piloto. Ele afirma que visita Schumacher ao menos duas vezes por mês. É um dos poucos próximo à família a ter esse acesso. Segundo Todt, Schumacher estaria consciente e teria capacidade de seguir a corrida de F-1. O estado real de saúde do piloto, porém, que completa 50 anos no próximo dia 3 de janeiro, permanece um mistério.
No início do ano, parentes do piloto falaram com a revista francesa ‘Paris Match’: “quando colocamos na cadeira de rodas de frente para as montanhas e para o lago, por vezes o Michael chora”.
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