Caiu como uma bomba em Brasília a notícia do Laranjal do PL baiano orquestrado pelo candidato ao governo João Roma, e a candidata ao senado Raissa Soares, divulgado pelo site Tia Cândia (veja aqui). Dificilmente Roma retorna para o Ministério da Cidadania.
Todos estão ansiosos para ver o resultado das urnas do município de Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe, oeste baiano, que tem 6 candidatas a deputadas federais do PL, das 12 candidatas que o partido lançou.
Após o site Tia Cândia denunciar o laranjal, a majoritária bolsonarista não se pronunciou, mas está preocupada em saber quem delatou, sem saber que no dia 27 de julho enviamos uma mensagem via whatsapp para uma assessora do gabinete de Bolsonaro informando que tínhamos puxando a ficha das 11 candidaturas femininas do PL, e que o partido seria implodido na Bahia.
Ao puxarmos a ficha das 11 candidatas identificamos algo anormal, quatro candidatas a deputada federal de uma cidade, e os elementos que encontramos são robustos (áudios e documentos) que servirão para provar em juízo que todas as quatros são laranjas.
O ministro Alexandre de Moraes foi bem taxativo sobre as candidaturas fictícias do sexo feminino, e se ficar comprovado vai anular toda a chapa.
Isso quer dizer que, os deputados eleitos pelo PL podem correr o risco de perder seus mandatos, e a direção estadual será a principal culpada por este desastre e, segundo interlocutores de Brasília, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, cuspiu fogo ao ver o amadorismo e incompetência da estadual, principalmente do ex-ministro João Roma.
O laranjal baiano vai ser judicializado após as eleições, e tanto João Roma e Raissa Soares vão sofrer com as consequências.