Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (13) em Salvador, os bancários decidiram manter a greve, iniciada há uma semana. A paralisação foi mantida porque não houve acordo. A greve afeta, ao todo, 982 agências no estado – 238 unidades em Salvador e 744 no interior.
Uma nova assembleia da categoria foi marcada para 18h de segunda-feira (19). Assim como nesta terça, o próximo encontro também ocorrerá no Ginásio de Esportes, na Ladeira dos Aflitos.
A categoria pretende realizar manifestações na quarta-feira (14) como forma de pressionar os bancos a apresentarem uma proposta.
Na última rodada de negociação, ocorrida no dia 25 de setembro, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apresentou a proposta de 5,5% de reajuste salarial, o que, segundo o Sindicato dos Bancários, não cobre a inflação, acumulada em 9,88% no mês de setembro.
Entre os principais pontos da pauta de reivindicações estão redução da taxa de juros e tarifas para clientes e usuários dos serviços, atendimento à população no tempo designado na Lei dos 15 minutos (a qual o cliente não pode passar de 15 minutos na fila à espera de atendimento), reajuste salarial com reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, segurança para evitar golpes e saidinhas bancárias, prevenção contra assaltos e sequestros, além de igualdade de oportunidades para os funcionários.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), durante a greve, os clientes podem fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.
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