A FIOCRUZ entrega nesta quarta-feira (17) 500 mil doses do primeiro lote de vacinas contra a covid-19 produzidas em Bio-Manguinhos (RJ), com insumos importados. Outras 580 mil serão disponibilizadas até sexta-feira (19), totalizando 1 milhão e 80 mil doses entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações).
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o indicado para substituí-lo, o cardiologista Marcelo Queiroga, vão participar hoje de evento na Fiocruz, no Rio de Janeiro. Produzida em parceria com a Oxford/AstraZeneca, a vacina é fabricada em Bio-Manguinhos com IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) que chegou ao Brasil a partir do dia 6 de fevereiro, provocando atrasos.
Mas com o registro definitivo, concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na última sexta-feira (12), a Fiocruz passou a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina contra covid-19 produzida no Brasil.
Em março, serão entregues o total de 3,8 milhões de vacinas e a Fiocruz já iniciou o escalonamento gradual da produção. Ainda na última sexta, uma segunda linha de produção entrou em operação, o que vai permitir o aumento da capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz. A expectativa da instituição é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia.
Nesta semana, o Ministério da Saúde está distribuindo mais 4,5 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Butantan. O novo lote é destinado para vacinar idosos entre 75 e 79 anos e trabalhadores da saúde. A previsão é de que as entregas ocorram nesta quarta-feira de forma proporcional e igualitária a todas os estados e Distrito Federal.
A nova remessa de vacinas do Butantan corresponde à entrega de duas doses, sendo necessário que estados e municípios façam a reserva da segunda dose para garantir que o esquema vacinal seja completado no período recomendado pelo laboratório, de 2 a 4 semanas.
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