De acordo com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores, Kiki Bispo (PTN), enquanto Prisco estiver cumprindo a prisão preventiva no presídio da Papuda, em Brasília, a sua situação política é de suspensão, e não de cassação, como tem sido propagado.
Kiki explica que o Regimento Interno da Casa dá esse direito para Prisco, que por meio da defesa tenta provar inocência das denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) e acatada pela Justiça Federal, onde acusa Prisco, líder da greve militar de 2012 e 2014, de crimes contra a segurança nacional.
Kiki também esclareceu pontos referentes ao subsídio (salário) e verbas de gabinete, que serão suspensos juntos com o mandato. Enquanto a situação de Prisco é avaliada, a Câmara da capital baiana contará com 42 vereadores, fato que segundo Kiki não deverá apresentar problemas nas apreciações dos projetos. “Caso haja empate o presidente Paulo Câmara pode votar”, disse em entrevista na manhã desta terça-feira (22) para Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia.
Por fim, Prisco só será cassado e perderá o mandato caso uma comissão processante seja formada, avalie como válidas as denúncias do MPF, e 29 vereadores, maioria plena, votem a favor da cassação, fato considerado pouco provável pelos membros. Caso venha a ocorrer, quem deverá ocupar a vaga será a primeira suplente, presidente da Limpurb, Kátia Alves.
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