“Mais de 50 anexos que detalham como o dinheiro da construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, foi desviado para abastecer os cofres de petistas na Bahia”, diz a Veja. Segundo os investigadores, houve um superfaturamento de R$ 1 bilhão.
Os empresários Mário Seabra Suarez e Alexandre Suarez, alvo da Lava Jato, gora são delatores. Eles fecharam com a força-tarefa do Paraná acordo de colaboração e narram, segundo o MPF, detalhes da engenharia criminosa que envolveu a construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador.
Segundo o Ministério Público Federal, o empreendimento foi superfaturado em cerca de R$ 1 bilhão e construído em meio a pagamentos de propinas de R$ 68 milhões pelas empreiteiras OAS e Odebrecht a ex-dirigentes da estatal petrolífera e do fundo Petros.
O terceiro delator é Marcos Felipe Mendes Pinto, filho de Paulo Afonso Mendes Pinto, empresário já morto que supostamente seria o responsável por pagar, junto de seu sócio, Mário Suarez, o pagamento de propina. Os acordos já foram homologados pela 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.
Mario Suarez foi um dos alvos da 56.ª Fase da Operação Lava Jato, denominada “Sem Fundos” e deflagrada no ano passado. A Lava Jato aponta que houve fraude na contratação da empresa gerenciadora da obra (Mendes Pinto Engenharia), da responsável pelo projeto executivo (Chibasa Projetos de Engenharia) e das empreiteiras OAS e Odebrecht, que ficaram com 50,1% e 49,9% de participação na construção da sede. Com informações do Antago
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