O acordo delatado por um executivo da Odebrecht à operação Lava Jato aparenta ser uma negociação normal. Afinal, tratou-se de um empréstimo de R$ 3,5 milhões entre 2007 e 2009 à Carta Capital. Deste montante, um total de 85% já foi quitado em forma de anúncios nas páginas da revista, ou mesmo apoio declarado em eventos da publicação. Mas tudo muda de figura quando o delator entrega aos investigadores que o ponto de partido foi Guido Mantega, ministro da Fazenda do governo Lula.
Paulo Cesena foi mais além em seu acordo com a Lava Jato. E afirmou: “essa revista era editada por pessoas ligadas ao partido“. Qual partido? O dos Trabalhadores.
Essa seria a terceira publicação a surgir na Lava Jato em estreita e questionável relação com políticos investigados. Antes, integrantes do Brasil 247 e do Diário do Grande ABC já foram alvos de diligências da operação.
Serão as únicas? Pelo comportamento leniente da imprensa com os partidos de esquerda, dificilmente.
Fonte: Implicante.
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