Há quase dois anos, os vereadores de Madre de Deus, Antônio Carlos Soró, Daltro, Jailton Polícia, Kikito Tourinho, Marden Lessa e Pastor Melk, acusaram a rádio comunitária Madre FM de receber de forma ilegal verbas públicas para transmissão das sessões da Câmara Municipal do Município de Madre de Deus e de manter contratos irregulares de publicidade com o Poder Executivo. Os edis resolveram entrar com uma CPI, onde ficou conhecida na cidade como a CPI da Madre FM.
Na época, foi solicitado ao diretor da emissora, Sergio Aguiar, documentos da rádio que possam vir a comprovar ou desmentir as irregularidades.
A revolta dos vereadores foi em virtude do diretor ter suspendido as transmissões das sessões da Câmara, onde se defendeu, alegando que o fim das transmissões se deu apenas por falta de espaço na programação.
Em entrevista ao portal de notícias Grande Salvador, o diretor acusou os vereadores de perseguição política: “Estão querendo calar a voz da imprensa. Eles querem fazer da rádio um palanque político e isso não vou permitir”, desabafou Sergio Aguiar.
Pois bem, hoje não se ver falar mais na tal da CPI da Madre FM, parece que deu em PIZZA.
A emissora voltou a transmitir as sessões há alguns meses, estando agora subserviente aos caprichos do legislativo e executivo, esquecendo de dá vez e voz ao povo Madredeusense. Ah, para finalizar, o suposto proprietário da rádio, Jibson Coutinho (Secretário de Esporte), se esqueceu que a rádio comunitária é de propriedade da “comunidade”, não dele.
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