O corpo da rifeira Jaiane Costa, de 22 anos, que estava desaparecida há 30 dias em Salvador, foi encontrado em avançado estado de decomposição. O cadáver foi abandonado na manhã desta quarta-feira (6) por pessoas que estavam a bordo de um carro na Avenida 2 de Julho, entres os bairros de Cajazeiras e Águas Claras.
A identificação da jovem só foi possível porque no corpo havia uma tatuagem com os dizeres “Deus tem a força e eu tenho a fé”, a mesma que a jovem tinha em uma das pernas. A mãe dela fez o reconhecimento no início da tarde no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML).
A rifeira foi vista pela última vez no dia 6 de junho, um dia depois de ter participado de uma festa de pagode no bairro da Boca do Rio, onde morava. Na noite anterior ao seu desaparecimento, Jaiane havia brigado com uma mulher durante uma festa de pagode. Durante as investigações foi levantada a hipótese de que ela foi morta por traficantes pelo fato de ter discutido com a suspeita, que é namorada de um traficante da localidade da Baixa do Fria.
A mulher, que fazia o uso da tornozeleira eletrônica, foi ouvida pela polícia, assim como seu companheiro. Os dois foram liberados em seguida. Quem também será ouvido é um homem identificado como “Gugu”. A suspeita é de que ele ameaçou a jovem de morte com um pedaço de madeira durante o evento.
A família da rifeira precisou conviver com informações desencontradas e falsas. Uma pessoa entrou em contato com os familiares dela afirmando que a jovem foi morta e seu corpo enterrado em uma localidade da capital baiana. O homem chegou a pedir transferência bancária para revelar o local.
A Polícia Civil ainda investiga o caso e, até o momento, não há informações sobre a autoria e motivação do crime. A última vez que Jaiane foi vista foi na companhia da ex-sogra. As duas foram gravadas por uma câmera de monitoramento saindo de um supermercado após fazer compras para o aniversário da filha da jovem morta.