A maior Copa do Mundo feminina da história começa hoje. A competição chega à 9ª edição quebrando marcas e, pela primeira vez, acontecerá em dois países diferentes: Nova Zelândia, com quatro estádios, e Austrália, com seis. Além disso, reunirá 32 seleções na briga pelo título, outro fato inédito. O número representa oito equipes a mais que em 2019 e é o mesmo da versão masculina.
Devido ao fuso horário dos países-sede – 13h à frente de Brasília -, o jogo de abertura já foi realizado. Nova Zelândia e Noruega entrariam em campo às 4h da madrugada, no estádio Eden Park, em Auckland. Às 7h, é a vez da Austrália enfrentar a Irlanda, no Olímpico de Sydney.
Os horários “extremos”, por sinal, serão uma marca deste Mundial jogado na Oceania ao longo dos próximos 30 dias. No Brasil, as partidas ocorrerão sempre na madrugada, início da manhã ou final da noite.
A trajetória do Brasil só terá início na semana que vem, e o primeiro adversário é o estreante Panamá, na segunda-feira (24), às 8h, em Adelaide. Em seguida, a Seleção Brasileira pega a França, no dia 29, às 7h, em Brisbane. E fecha a fase de grupos diante da Jamaica, no dia 2 de agosto, às 7h, em Melbourne. As três cidades ficam na Austrália.
Dono de cinco taças no masculino, o Brasil vai em busca do primeiro título entre as mulheres. A equipe participou de todas as edições do torneio feminino e bateu na trave em 2007, quando ficou com o vice-campeonato na China – perdeu para a Alemanha na final por 2×0, após golear os Estados Unidos por 4×0 na semi. Também já ganhou uma medalha de bronze, em 1999.
Só quatro seleções venceram a Copa do Mundo feminina, que é disputada oficialmente desde 1991. Os Estados Unidos, além de atuais campeões, são soberanos, com quatro taças (1991, 1999, 2015 e 2019) em oito edições disputadas. A Alemanha tem dois títulos (2003 e 2007). Noruega (1995) e Japão (2011) completam a lista.
As duas primeiras edições do Mundial feminino, em 1991 e 1995, tiveram apenas 12 participantes. Nas quatro seguintes (1999, 2003, 2007 e 2011), o torneio contou com 16 países. Aumentou para 24 em 2015 e 2019, até chegar ao maior número agora: 32 equipes.
Neste ano, a competição será disputada nos mesmos moldes da versão masculina. As equipes foram divididas em oito grupos, e as duas primeiras de cada chave avançam para o mata-mata, a partir das oitavas de final. A final está programada para o dia 20 de agosto, em Sydney, na Austrália.
Na divisão por continente, a Europa é representada por 12 times, enquanto a América tem nove – três da América do Sul e seis da América do Norte e Central. A Ásia possui seis seleções no páreo (incluindo a Austrália, que fica na Oceania, mas disputa as eliminatórias asiáticas), enquanto a África tem quatro, e a Oceania, uma.