O médico Roberto Santos deixou a presidência do PT na semana passada após pouco mais de 5 meses à frente do partido sem cumprir as promessas feitas aos militantes de Madre de Deus durante a campanha.
Depois que assumiu a legenda, o profissional de saúde negou que iria apoiar o governo do prefeito Dailton Filho (PSB).
Faltando poucos dias para o fim da ‘janela partidária’ o ex-presidente municipal do PT deixou o partido e se filiou na mesma sigla do chefe do Executivo.
Antes disso, ele pregava união da oposição e se apresentava como pré-candidato à prefeitura.
No Processo de Eleições Diretas Extraordinárias (PEDEX), ele prometeu
um partido forte com condições de concorrer às eleições municipais de 2024.
Ele chegou a afirmar que os militantes de Madre de Deus sempre foram excluídos das decisões do partido.
A reportagem tentou contato com o agora psbista, mas não obteve retorno sobre quando começou a relação com o governo ou se os militantes foram incluídos nas últimas decisões.
Durante a disputa interna do PT, o médico destacou que era imprescindível o funcionamento das secretarias temáticas, das setoriais do partido e dos movimentos sociais para a sustentação e fortalecimento da legenda no município.
Pouco tempo passou e o médico deixou o PT sem realizar o que pregava durante a campanha interna.
Sem candidatos no partido e com divergências na federação partidária entre PT, PCdoB e PV, ele deixou a legenda sobre uma base de promessas não cumpridas.
Depois de uma longa corrida na disputa interna do partido, o médico gastou ‘sola’ e deixou a estrela no município ainda mais solitária do que encontrou.
O médico assistiu silenciosamente o ‘monstro’ crescer, com repetidas declarações de amor ao PT, causou rumores sobre as reais pretensões nos bastidores.
Como um artista, ele dançou entre as três correntes políticas município, ousou misturar o vermelho do partido com o verde da esperança e teve que ver a cor da militância amarelar antes da disputa.
Como um camaleão, o médico disputou a última eleição no PCdoB, se filiou ao PT e vai tentar uma cadeira na Câmara no PSB.
Longe dos holofotes, a web questiona o psbista: aliado, adversário ou traidor? No final das contas ele está na disputa ‘amarelo’ de cansado, sem a presidência do PT, mas o sonho ainda pode comprar na padaria.
Informações Madre Sem Média