A coordenação da campanha do presidente Jair Bolsonaro quer que os partidos aliados reduzam os repasses de dinheiro para candidatos que, nas campanhas regionais, não pedem votos para o presidente. As informações são da coluna do jornalista Rodrigo Rangel, da Metrópoles.
De acordo com a publicação, a ideia é que o Progressistas, o Republicanos e o próprio PL, partido de Bolsonaro, endureçam o jogo com os filiados que, nos estados, têm escondido Bolsonaro nas suas campanhas.
A decisão de “arrochar” os aliados foi tomada em uma reunião realizada nesta quarta-feira (100 em Brasília, com participação do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e do senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do presidente e chefe do núcleo político da campanha.
Trata-se de uma medida para tentar conter as traições e o jogo duplo na campanha. Quem não demonstrar engajamento e não desfiar argumentos a favor do voto em Bolsonaro passará a receber menos recursos dos partidos para tocar as campanhas, diz um integrante do comitê.
A avaliação é a de que muitos políticos das três legendas – incluindo candidatos importantes a governador e aspirantes a vagas no Congresso Nacional – não têm mostrado qualquer empenho em favor da reeleição do presidente.
Na Bahia, por exemplo, a esposa de João Roma (PP), Roberta Roma (PL), que vai disputar uma vaga na Câmara Federal, e os candidatos a deputado estaduais ligados a Roma, Rosalvinho e Vitor Azevedo – ambos do PL –, não fazem campanha para Bolsonaro. Será que vão ser limados do Fundão?