Mais de 20 mil novas espécies foram levadas para o Doomsday Vault, o bunker do “juízo final” Foto: AFP
Um bunker construído no Ártico “para o dia do juízo final”, conhecido como Doomday Vault, recebeu amostras de mais de 20 mil plantas de cem diferentes nações, segundo informações desta quinta-feira do jornal The Independent. No local, que já tinha armazenadas mais de 800 mil espécies da biodiversidade terrestre, agora também estão protegidas diferentes variedades de cevada japonesa, além do feijão brasileiro, o quiabo vermelho do Tennessee e o tomate-cereja americano.
Segurança fica próximo de uma das portas de entrada para o bunker no Ártico Foto: AFP
O Doomsday Vault custou mais de US$ 5 milhões para ser construído. Seu projeto foi criado para proteger as pessoas de guerras nucleares, quedas de asteroides e catástrofes climáticas. O bunker foi cavado em uma ilha da Islândia perto do Pólo Norte e consiste em um túnel de 125 metros no interior de uma montanha.
No local, que possui sistema de refrigeração por ar condicionado, existem três espaços com abóbadas, que são capazes de abrigar até dois bilhões de sementes. Devido à sua localização abaixo do gelo, as sementes seriam preservadas mesmo se toda a energia for cortada.
O termo bunker, que passou a ser usado após a Segunda Guerra Mundial, refere-se a um buraco de, no mínimo, 2 metros de profundidade, feito para manter pessoas a salvo de guerras ou desastres que aconteçam na superfície terrestre. As paredes de um bunker devem ser de concreto armado reforçado com uma malha de vergalhões de aço.
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