O Ministério Público do Estado da Bahia pediu afastamento do prefeito de Madre de Deus, Dailton Filho, cumulada com a proibição de comparecimento às instalações da prefeitura, pelo prazo inicial de um ano.
De acordo com a denúncia que o portal Tia Cândia teve acesso, no ano de 2021, o gestor no ano de 2021, utilizou, indevidamente, em proveito alheio, quando remunerou uma entidades médicas, as quais não possuem prévio vínculo contratual, direto com o município, incorrendo na infração penal descrita no art. 1°, inciso 2, do Decreto Lei 201/67.
O Município firmou um contrato milionário com INSTITUTO VIDA FORTE, tendo como objeto a administração do Hospital Municipal Eduardo Ribeiro Bahiana e do Centro de Especialidades Médicas.
O contrato foi firmado dia 2 de maio de 2021, tendo encerramento no mês de agosto daquele ano, entretanto, o INSTITUTO, saiu sem pagar os salários dos médicos que contratou para o atendimento à população, como reza o contrato.
Estranhamente, mesmo repassando os valores ao INSTITUTO, o Município, de pronto efetuou o pagamento diretamente ao médicos, assumindo a dívida que não era sua, desonerado a entidade particular do pagamento do débito sem sequer lhe importar a respeito, ocasionando um prejuízo de R$ 683.629,85 ao erário público.