O presidente Jair Bolsonaro, na transmissão semanal ao vivo nas redes sociais desta quinta (11), leu o conteúdo de uma suposta carta suicida atribuída a um trabalhador endividado.
Em seguida, um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou nas redes sociais a foto da suposta carta suicida e do cadáver de um trabalhador endividado. A publicação provocou reações contrárias, mas também a favor. No entanto, o deputado decidiu apagar a postagem.
Entidades como o Centro de Valorização da Vida (CVV) desaconselham a divulgação de cartas, bilhetes e fotos de suicidas. “O teor dessas mensagens não deve ser divulgado”, diz uma cartilha do CVV. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também não recomenda tal divulgação.
A carta é atribuída a um feirante de Salvador. Bolsonaro usou a carta para criticar as restrições impostas por governos de Estados para conter a propagação do novo coronavírus. Na live, o presidente voltou a atacar “a política do fique em casa”.
“CARTA ANTES DO SUICÍDIO NA BAHIA” era o título da postagem do deputado do PSL de São Paulo, filho do presidente Jair Bolsonaro. No texto da publicação, Eduardo Bolsonaro dá as condolências à família do suicida. “Agora, a crise de 1929 nos EUA é famosa não só pelo ‘crash’ da bolsa de Nova York, mas também por ter mostrado ao mundo que dificuldades econômicas levam ao suicídio”, escreve em seguida. Na postagem, ele disse também que “tem governantes com as mãos sujas de sangue”.
Informações do Correio.
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