A folia no Palco do Rock começou neste sábado, 14, no Jardim de Alah, na orla de Salvador, às 18h, mas a verba destinada ao espaço vem causando polêmica. Embora a Bahiatursa esteja responsável, o dinheiro ainda não foi depositado.
Os integrantes das bandas que não são da Bahia se disponibilizaram a vir por conta própria para se apresentar no evento, arcando com os custos de translado e instrumentos. Mas cerca de 20 bandas ficaram de fora por não terem como realizar o show sem patrocínio.
“Queríamos que eles nos respeitassem como músicos. E saber que quem toca rock também pode ganhar cachê”, disse a organizadora. Isso porque o dinheiro pago pela Bahiatursa só é depositado depois que o evento ocorre.
“Todo processo de pagamento do Estado sai no prazo máximo de 50 dias. Nenhuma contratação da Bahiatursa sai com dinheiro antecipado”, informou o presidente da Bahiatursa, Diogo Medrado.
“Esse ano, por falta de apoio do governo, algumas bandas vieram pagando a sua própria passagem, só pelo prazer de comparecer no festival”, disse Silvinho, vocalista da banda baiana Randev-vouxxx. Embora, eles sejam de Salvador, o vocalista apontou que eles tem custos extras com a produção da banda e já gastaram cerca de R$ 500 na preparação para o evento.
Neste Carnaval, apenas R$ 50 mil, cerca de um quarto dos R$ 200 mil recebidos pelo projeto no ano passado, serão pagos à organização.
Nas edições anteriores, o apoio que o Palco recebeu era oriundo da Secretaria de Cultura do Estado, mas foi encaminhado para a guarda da Bahiatursa neste ano. “Na posse do novo Secretário [Jorge Portugal], descobrimos que fomos cortados [da Secult]”, disse ela.
De acordo com Cássia, as bandas aprovadas na seleção do Palco do Rock já estavam certas de suas apresentações.
A assessoria de comunicação da Secult, informou que até a posse, o apoio ainda não havia sido confirmado formalmente. O motivo seria a falta de verba que a secretaria vem sofrendo desde o final do ano passado. Fonte: Atarde.
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