Diversas atividades artísticas realizada neste domingo (21) pelos familiares e amigos do artista plástico Arnaldo Filho, morto em uma ação policial, marcou um ano do crime. Artistas locais se apresentaram no bairro do Santo Antônio, exposição de quadros e uma flor desenhada por grafiteiros em um dos muros homenagearam Nadinho.
O artista plástico morreu após ser atingido por um tiro no peito durante uma operação policial, dentro do seu ateliê, no dia 21 de abril. Os três policiais militares envolvidos na ação foram indiciados por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Além do processo criminal, os policiais respondem um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que pode determinar a demissão dos três da corporação.
De acordo com a Corregedoria da Polícia Militar da Bahia, os militares são alvos de um inquérito instaurado em junho do ano passado. O órgão alegou ainda que a versão apresentada pelos PMs no momento do crime é de que o artista plástico estaria portando um objeto não identificado, semelhante a uma arma, que resultou no confronto dos agentes que efetuaram os disparos. A família alega que Nadinho nunca portou arma de fogo e o único objeto que apresentava no momento da ação foi um pincel.
Informações da Baiana
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