Ela se aproximou da morte e renasceu. Depois de passar 25 dias internada por conta de uma inflamação causada pelo uso de hidrogel nas coxas e com isso apresentar um quadro de sepse, Andressa Urach parece ter tirado lições do que sofreu. A modelo, com seis quilos a menos, sem as unhas postiças e o megahair, mencionou as palavras Deus e renascimento várias vezes durante entrevista ao Ego.
Nos 25 dias que passou internada na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, ela conta que a morte passou perto dela e que foi graças à fé materna e à necessidade de se manter viva para cuidar do filho, Arthur, de 9 anos, que superou.
“No hospital vi espíritos da morte querendo levar a minha alma. Eram a alma da morte. Eles me rondavam porque queriam a minha alma de qualquer jeito. Isso tudo porque eu não agradeci a Deus. Foi a fé da minha mãe, que foi um elo com Deus, que fez com que as almas fossem embora. Eu estava perturbada. Eram almas feito nuvens escuras. Me davam um sentimento de medo e faziam barulhos assustadores como espíritos sofredores. Pareciam vultos escuros como se fossem fumaças. O vulto mais forte deles era um bem escuro que passava dentro do meu corpo. Pedi para suspenderem a morfina porque eles achavam que era ela que me fazia delirar. Mas eu acredito nessa coisa de espírito e achava que a substância me deixava entre esses dois mundos. Minha mãe chamou pastores que rezaram por mim. Os médicos retiraram a morfina e as visões pararam.”
Andressa comentou ainda sobre pacto com entidades espirituais. “Tinha consulta com uma senhora que comandava um centro. Não chegou a ser magia negra, não sei explicar muito bem. Eu não chegava a frequentar um centro, mas tinha a sua ajuda. Ela me dava banhos de perfume, de sal para me limpar. Pedia para os orixás tudo que queria: o sucesso, o bom carro, o apartamento, consegui tudo. Eu paguei muito caro por isso. A promessa que fiz com a minha pompagira na época foi que, para cada R$ 1 mil que eu ganhasse, eu daria uma champanhe a ela. Fora os R$ 5 mil da festa de final de ano do centro espírita que eu também dava. Para celebrar os trabalhos que conquistava na televisão, doava R$ 3 mil. Também fiz mal para algumas pessoas, fazendo trabalhos para elas se afastarem de mim. A senhora que comandava o centro dizia o nome da pessoa, e eu fazia o trabalho para mantê-la longe.”
A loira também comentou sobre a relação com a família. “Quando nasci meu pai me ignorou. Aos 11 anos, pedi a minha mãe para conhecê-lo. Ficamos dez minutos juntos, ele estava no matagal de sua cidade caçando quando fomos apresentados. Com 14, pedi para ir morar com ele e convivi em sua casa por três meses. Eu o vi novamente quando meu filho nasceu, quando eu tinha 17 anos. Fui com meu marido até sua cidade para apresentá-lo ao neto. Depois disso, fiquei dez anos sem vê-lo. Ele nunca me procurou! No hospital, ao chegar para me visitar, disse que faria um escândalo se não pudesse me ver. Entrou no quarto e ficou dez minutos comigo. Depois contou tudo o que viu para uma emissora de TV que o levou até lá. Ele me magoou muito.”
Durante a entrevista, ela mostrou as cicatrizes, e afirmou que vai deixá-las lá, como estão. “Tomei medo de cirurgia. Pensei em fazer tatuagem para escondê-las, mas elas não estão me incomodando diante de tudo que passei. Nem estava usando mais roupa curta porque há um ano mudei meu estilo de roupa, usava saias mais longas. Pode ser que de repente eu até coloque um shortinho jeans e mostre as minhas cicatrizes para todo mundo ver. Elas são as marcas da minha vitória. Não existe um guerreiro que não tenha cicatrizes.” Fonte: Bocão News.
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