Afastado pela justiça em 2020, o ex-prefeito de Madre de Deus, Jeferson Andrade (PP), todo encrencado na justiça por desvio de verba pública, aproveita da rejeição do gestor Dailton Filho (PSB), para tentar retornar ao cenário político, por dois motivos: valorizar o passe ou fazer o jogo do atual prefeito para dividir a oposição.
Qualquer neófito advogado é sabedor que a justiça vai impedir qualquer aventura de Jefferson em 2024, contudo, sua suposta pré-candidatura soa como uma jogada política para atrapalhar o principal opositor de Dailton Filho, o militar e ex-prefeito Jailton Polícia.
O ex-prefeito teve quebra de sigilo telefônico e bancária quebrados por determinação judicial, em relação ao processo que o mesmo junto com uma quadrilha tentou desviar R$ 4 milhões dos cofres públicos, através de uma ação escandalosa em desfavor do município homologada pela justiça, no caso do Madre Verão, em que o renomado advogado Rui Barata Filho, atuou no processo no polo ativo e passivo, denunciado à época por este blog.
Rui Barata, quando então procurador do município de Madre de Deus, defendeu a Prefeitura de uma ação protocolada por um terceiro que pedia uma indenização pela marca “Madre Verão”. Logo em seguida, o advogado se afastou da ação para assumir o cargo de temporário desembargador do TRE-BA — escolhido pela lista tríplice –, e depois de dois ao retornar à ativa da advocacia, atuou no polo ativo do processo – defendendo o autor –, onde aconteceu uma acordo obscuro entre as partes homologado na justiça.
Tanto o causídico quanto o ex-prefeito estão na mira da justiça baiana.