O bonitão e falastrão como é conhecido, o ex deputado federal e atual vice-governador da Bahia, João Leão (PP) falou demais e vai sofrer as consequências. Após a vinculação do seu nome na Operação Lava Jato no dia de ontem, Leão disse que estar “cagando e andando” por ter sido listado. As palavras do vice-governador vem repercutindo em toda imprensa da país.
“É uma ofensa à Bahia, uma ofensa ao Supremo e uma ofensa ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot”, afirmou o deputado federal José Carlos Aleluia em entrevista ao site Bocão News após as palavras de Leão.
João Leão é padrinho político do vereador de Candeias, Dr. Pitágoras, que sonha em ser candidato a prefeito, mas para isso preciso de legenda, neste caso, aval do “bonitão”, que é o dono do partido (PP) na Bahia. Pitágoras apoiou nas eleições passadas, o filho de Leão, Kaká Leão.
Confira a matéria do Bocao News
O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), afirmou na noite desta sexta-feira (7), logo após ser citado na lista dos investigados na Operação Lava Jato, estar “cagando e andando”. Mesmo desdenhando da acusação de integrar um esquema de corrupção que pode ter desviado mais de R$ 10 bilhões da Petrobras, Leão será investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha (Artigo 288 do Código Penal Pena – reclusão, de 1 a 3 anos) e corrupção (Corrupção ativa Artigo 333 do Código Penal Pena – reclusão, de 2 a 12 anos, e multa. Corrupção passiva Artigo 317 do Código Penal Pena – reclusão, de 2 a 12 anos, e multa).
Atualmente exercendo a função de Secretário de Planejamento do governo da Bahia, João Leão recebeu do governador Rui Costa (PT) a missão de, como o mesmo já disse, planejar o estado para os próximos 20 anos. Entre as responsabilidades delegadas está os planejamentos orçamentários e financeiros da máquina pública estadual, com receita estimada para 2015 de R$ 36 bilhões. Além disso, Leão tem a missão de tocar grande obras estruturais como a Ferrovia Oeste Leste e a ponte Salvador – Itaparica, talvez uma das obras mais caras já prometida na história da Bahia, com previsão inicial de custar aos cofres públicos R$ 7 bilhões.
Após ter seu nome citado, Leão, líder do PP na Bahia, partido apontado como principal beneficiário do esquema de corrupção e com a maior quantidade de nomes enviados pela Procuradoria-Geral da República ao STF, se defendeu. Atribui a abertura de inquérito ao recebimento de doação de empreiteiras investigadas na Lava Jato. “O que pode ser feito é esperar ser citado e me defender. Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos”, ironizou.
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