O ex-presidente deposto por impeachment, Fernando Collor de Mello, voltou a se lambuzar com a corrupção deslavada, de acordo com matéria hoje publicada pela Folha de S. Paulo. Teria abocanhado nada menos de R$ 3 milhões com “negócios” com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, usando como intermediário um antigo amigo de juventude. A denúncia, feita por Alberto Youssef aos procuradores, dá conta que a intermediação da negociata fora feita pelo velho amigo do ex-presidente deposto, Pedro Paulo Ramos, que trabalhou como operador do esquema de corrupção e ocupara, quando Fernando Collor fora presidente da República, o cargo de Assuntos Estratégicos do seu governo. É dono de uma empresa de consultoria. A negociata teria acontecido em 2012 entre postos de combustíveis de São Paulo e a BR Distribuidora. Como se diz nestas bandas baianas, como o pau que nasce torto não tem jeito, morre torto, o ex-presidente está novamente de volta ao lamaçal da corrupção. Provavelmente pagará por isso com o seu mandato de senador. Os procuradores a quem Youssef denunciou o alagoano são os mesmos que estão empenhados em investigar o escândalo da Petrobras. Por Samuel Celestino.
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