Aldemir Bendine, indicado da presidente Dilma para assumir a presidência da Petrobras, é presidente do Banco do Brasil, mas não é estranho a escândalos e acusações. No final de 2014 Bendine foi alvo de denúncias , como o financiamento concedido pelo BB à socialite Val Marchiori em condições suspeitas de favorecimento e o relato de seu ex-motorista, ao Ministério Público Federal, confessando que fez diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do chefe.
Val Marchiori, por exemplo, levou mais de R$ 2,7 milhões em um empréstimo do BB, através de verba concedida pelo BNDES. A transação violou normas de ambos os bancos já que a socialite era inadimplente em outro empréstimo e não apresentou condições para realizar o pagamento ao banco.
Já o ex-motorista de Bendine, Sebastião Ferreira da Silva, contou, em depoimento ao Ministério Público Federal, que se “sente ameaçado” por pessoas do governo federal. Ele revelou ao Ministério Público Federal em São Paulo que fez pagamentos em dinheiro vivo a mando de Bendine quando trabalhava no banco, e uma vez o ajudou a transportar uma sacola cheia de dinheiro.
O desgaste de Bendine foi tão grande nos últimos meses de 2014, que o indicado da presidente Dilma não chegou nem a indicar seu sucessor no cargo.
Aldemir Bendine, vulgo “Dida”, é conhecido por suas ligações históricas com o PT, apesar de nunca ter se filiado a qualquer partido político. Fonte: Diário do Poder.
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