A segunda maior fornecedora da campanha de Dilma Rousseff tem como um dos sócios administradores uma pessoa que, até o ano passado, declarava o ofício de motorista como profissão. Localizada em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, a Focal Confecção e Comunicação Visual recebeu 24 milhões da campanha, só ficando atrás da empresa do marqueteiro João Santana, destinatária de R$ 70 milhões.
A firma, que declarou serviços na área de montagem de eventos, teve notas fiscais apontadas como irregulares por técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que analisam as contas da petista. Segundo foi apurado pela Folha de S. Paulo, o salário registrado de Elias Silva Mattos, um dos sócios administradores da Focal, era de cerca de R$ 2.000 até o ano passado, como motorista. Ele foi admitido no quadro societário da empresa em 29 de novembro de 2013, com valor de participação de R$ 3 mil.
“Eu sabia que ia virar transtorno na minha vida. Eu não sou nada, vai lá conversar com eles (empresa)”, afirmou Elias de Mattos, sem querer dar detalhes sobre sua atuação. Carla Regina Cortegoso é a outra sócia, com cota de R$ 27 mil.
A coordenação financeira do comitê eleitoral de Dilma informou ser “impossível a campanha conhecer a firmação societária dos seus fornecedores”. A Focal afirma estar absolutamente dentro da lei, obedecendo todos os critérios jurídicos. Fonte: Bocão News.
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