De volta dos Estados Unidos, onde descansa com a família após a maratona da campanha eleitoral, Rui Costa chega a Salvador dia 15, quando deve receber o primeiro relatório da comissão de transição. Nele, o petista terá os cenários possíveis com a diminuição do número de secretarias.
O próximo passo é se reunir com o governador Jaques Wagner, o senador eleito Otto Alencar (PSD) e o vice João Leão (PP). A conversa será para redimensionar o tamanho dos partidos dentro da máquina administrativa. Rui terá mais dificuldade do que Wagner. Isso porque ele terá que acomodar oito partidos que compuseram seu arco de aliança em um número reduzido de pastas.
O processo seguinte é sentar com a direção dos partidos que o ajudaram a se eleger: PT, PSD, PP, PR, PCdoB, PTB, PMN e PDT. Há quem diga que, embora haja a diminuição das pastas, algumas vão se transformar em autarquia, mas com mesmo poderes de secretaria, o que facilitaria a acomodação das sigla, sobretudo as que tem tamanho para brigar por mais espaço, a exemplo do PSD, PT e PP.
A expectatova, por exemplo, em relação ao PCdoB, é que ele permanece do tamanho que tem hoje, com apenas uma secretaria, a de Trabalho, Emprego e Renda (Setre).
Aos partidos que decidirem aderir ao governo, como o PSB, Rui já avisou que não terá participação no secretariado. Fontes do site Bocão dizem que serão compensados com obras. “Não haverá obstáculo, nem retaliações, mas espaço não terão”, assinalou. Fonte: Bocão News.
Discussion about this post