No dia 17 de novembro, o portal Tia Cândia denunciou que o chefe do tráfico de São Francisco do Conde, Rian Portugal Paiva, estava lotado na folha da prefeitura (veja aqui).
Rian foi indicado pela prima, a chefe de gabinete e toda poderosa da gestão, Grace Tanferi e, segundo informações, foi para justificar à justiça que o primo ‘traficante’ que está sumido da cidade trabalha em um órgão público, objetivando embaraçar o processo penal e livrá-lo da acusação.
Isso significa obstrução da justiça e ato de improbidade administrativa porque o servidor não trabalha.
Além do primo de Grace, a sua mãe, outro primo e cunhado são funcionários fantasmas da Prefeitura. O marido, Roque da Cruz, é funcionário da Câmara Municipal, e também não trabalha.
Até a presente data, o prefeito Antônio Calmon, que conseguiu calar toda a imprensa baiana, subestima a justiça não exonerando os fantasmas e compactuando com a obstrução à justiça, que pode o levar à cadeia.
Se esse escândalo vir à tona na grande mídia nacional, vai atingir em cheio o governo Jerônimo Rodrigues e a Secretaria de Segurança Pública do Estado. A Bahia virou a porta de entrada para as facções.