A pressão subia no PL baiano. Tudo pelo poder de barganha. Como já esperado, os falsos conservadores/bolsonaristas tiraram a máscara, após a derrota de Jair Bolsonaro.
Os primeiros foram os comunicadores da rádio web Brado, que um dia após a derrota de Bolsonaro, foram bater na porta da Prefeitura de Salvador atrás de verba pública para sustentar o veículo. Hoje é Deus no céu e Reis na terra; antes era o ‘Poste’ do ‘Anão da Odebrecht’, se referindo a Bruno Reis e ACM Neto, respectivamente.
Pois bem, logo em seguida foi o casal “Raissa Geraldo”, que está enterrado politicamente, mas tenta ressuscitar se aliando aos dois parlamentares, Diego Castro e Capitão Alden, que, ainda, necessitam assegurar a máscara.
Resumindo: toda essa tropa se uniu para tentar derrubar João Roma do PL, e aumentar o poder de barganha. É um projeto de poder a longo prazo, e enxergam no pernambucano um grande empecilho.
Os deputados que se dizem bolsonaristas, acreditem: patrocinam a rádio que agora é anti-bolsonarista. Os comunicadores não escondem mais o ódio por Bolsonaro, e tentam implantar uma falsa direita anti-petista para atrair o público conservador, mas na verdade, são meros oportunistas de plantão que mudam de discurso como trocam de roupas.
Veja que contradição, uma das apresentadoras ‘bradista’, Vanessa Moreira, critica as idolatrias de alguns bolsonaristas, ao mesmo tempo em que o filho, que é pré-candidato a vereador de Salvador, Alexandre Moreira, tenta associar a sua imagem a de Bolsonaro, para surfar na onda como o seu chefe, o deputado Diego Castro.
Na verdade, essa tropa sem votos, tem apenas uma objetivo: usar o bolsonarismo para chegar ao poder, depois descartá para tentar criar uma outra via “direitista”.