O falso bolsonarismo baiano é um verdadeiro balaio de gato. Só na Bahia: esquerda lidera bolsonarismo, esquerdistas viram comentaristas conservadores e políticos com mandatos (que se dizem bolsonaristas) defendem pautas esquerdistas e patrocinam sites anti-bolsonaro. Tem deputado que rivaliza com extremistas de esquerda – dando total holofote – para animar a torcida verde e amarela desinformada.
Pois bem, a briga agora pelo poder e espaço é entre o deputado federal Capitão Alden (PL) e o ex-ministro João Roma (PL), que lançou nos últimos dias o empresário Raimundo Júnior, pré-candidato a prefeito de Feira de Santana.
A notícia pegou o Capitão de surpresa, isso porque o mesmo deseja disputar o cargo na segunda maior cidade do estado. O parlamentar está cuspindo fogo.
O PL baiano está igual a candidatura de Roma e Raissa: sem destino. Se a alta cúpula não dar um direcionamento, Centrão (Jonga Bacelar) ou Conservadorismo/Bolsonarismo raiz (André Porciúncula), o partido vai ser extinto na Bahia em 2024.
Percebam que, ACM Neto já enxerga esse fim do PL da Bahia, e já costura um apoio futuro à Tarcísio Freitas, que pode se tornar o presidenciável de Bolsonaro em 2026, em contrapartida, um palanque nacional de peso para derrotar o legado petista baiano que estará completando 20 anos.
Para consertar essa lambança baiana, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, vai ter que decidir se entrega o partido ao deputado Jonga ou a André Porciúncula, para oxigenar o partido de verdade e fortalecer o legado bolsonarista na Bahia.