A presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, afirmou em entrevista ao Correio que passou a sofrer perseguição política logo após criar sua ONG, em 2002, voltada para o meio ambiente e o meio social. Dalva é a pivô da denúncia de desvio de recursos, por integrantes da ala governista do estado da Bahia, destinados a construção de moradias. “Mais adiante, [a ONG atuou] na execução de uma política habitacional voltada para as classes sociais menos favorecidas. Mas a pressão do PT na Bahia para usurpar as verbas destinadas às casas populares era muito forte. Acabaram inviabilizando a atuação do instituto por perseguição política”, conta Dalva.
A denunciante também afirmou ter elementos para provar o que relatou à revista Veja e entregará à Justiça “em momento oportuno”. “Quanto a dizer que recebi dinheiro para fazer as denúncias, é uma deslavada mentira que eles terão que provar”, diz.
Dalva contou que deixou o Brasil para garantir sua segurança e integridade física da família. “Sei como eles agem quando discordamos ou falamos a verdade que os contrariam”, ataca.
Quanto ao envolvimento do candidato ao governo da Bahia, Dalva diz que Rui Costa (PT) nunca constou na folha de pagamento, “mas recebeu algumas vezes”. Fonte: Bocão News.
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