Dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira, 31, mostram queda na taxa de desemprego no Brasil para 9,1% no trimestre encerrado em julho. É o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. No entanto, o país ainda tem 9,9 milhões de pessoas à procura de trabalho.
A taxa de desemprego estava em 10,5% no trimestre até abril, período mais recente da série histórica comparável. Na ocasião, o número de desocupados era de 11,3 milhões.
Ainda segundo os dados, depois de dois anos, o rendimento habitual do trabalho voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre – 2,9% maior que no trimestre anterior, mas 2,9% menor em relação ao mesmo período de 2021, quando o país ainda sofria os efeitos da pandemia.
O aumento foi puxado pelo rendimento dos empregadores (6,1%, ou mais R$ 369), dos militares e funcionários públicos estatutários (3,8%, ou mais R$ 176) e dos trabalhadores por conta própria (3% ou mais R$ 63).
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a reabertura da economia, houve um processo de retorno ao mercado de trabalho. O desemprego, então, passou a ceder. O contingente de pessoas ocupadas alcançou 98,7 milhões, recorde da série histórica iniciada em 2012. A alta foi de 2,2% (mais 2,2 milhões) ante o trimestre anterior.
O levantamento retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.