Em tempos de debate sobre o significado da bandeira nacional na vida do brasileiro, um episódio chamou a atenção do público que acompanhou a conquista da seleção feminina de futebol na Copa América, torneio realizado na Colômbia, com desfecho no último fim de semana.
O Brasil conquistou o título, com a vitória sobre a equipe anfitriã na final, pelo placar de 1 a 0, com gol de Debinha, em cobrança de pênalti.
Depois, durante a cerimônia de premiação, a atacante reserva Giovana foi impedida de se dirigir ao pódio com a bandeira brasileira nas costas. A jogadora foi abordada por um membro credenciado do torneio no trajeto para receber a sua medalha de campeã e entregou o objeto. Não é possível identificar se o oficial em questão trabalha para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ou para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A cena incomodou alguns torcedores brasileiros, que usaram as redes sociais para levantar a hipótese de censura. Alguns políticos também externaram contrariedade, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Damares Alves.