Um dos empréstimos destina-se a realização de obras e serviços de infraestrutura urbana e saneamento, mas no documento encaminhado ao Poder Legislativo não se especifica onde serão realizados os trabalhos.
Os encargos têm como referência a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), do BC (Banco Central do Brasil), acrescidos de 5% (cinco por cento) de juros anuais.
Essa operação de crédito tem como garantia as receitas do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que ficaria comprometido em uma década em R$ 2.000.00,00 (dois milhões de reais) por ano, cerca de 5% (cinco por cento) da receita total da cidade.
O outro empréstimo pedido pelo Sargento Francisco, para que a base aliada autorize, seria destinado a aquisição de máquinas pesadas, também não especificadas pelo documento que chegou à Câmara, é no montante de R$ 5.000.000,00(cinco milhões de reais) tendo como garantia o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) com prazo de 8 (oito) anos e juros da Taxa de Longo Prazo(TJLP) mais 4% (quatro por cento) ao ano com carência de 6 (seis) meses.
Isso comprometeria mais ainda a receita total de Candeias em mais aproximadamente R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) a cada 12(doze) meses durante os próximos 8 anos, quando o Sargento não deve ser mais Prefeito.
O estranho é que, em 2 (dois) anos e 3 (três) meses, o atual gestor não conseguiu realizar nenhuma obra de porte em Candeias, apesar de nesse período ter arrecado mais de R$ 450.000.000,00 (quatrocentos e cinquenta milhões de reais).
A liberação dos empréstimos depende da votação da Câmara Municipal de Candeias que, em 2 meses, realizou apenas uma sessão, pois estão em campanha eleitoral.
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