Um grupo de pediatras, cardiologistas e infectologistas querem parar a vacinação das crianças em Portugal. O grupo escreveu uma carta aberta às autoridades de saúde para pedir a suspensão cautelar da vacinação na idade pediátrica, até que se comprove a sua necessidade, beneficio e segurança. Em carta, os médicos afirmam que já foram notificadas ao Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) mais de uma centena de possíveis reações adversas graves, incluindo colapsos, miocardites/pericardites e morte, em crianças e jovens, pedindo uma investigação a estes casos ocorridos em Portugal depois de iniciadas as campanhas de vacinação em crianças.
Jorge Amil, pediatra e presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, apelou às autoridades de saúde para reapreciarem a decisão de continuar a vacinar as crianças saudáveis contra a covid-19, analisando a relação risco-benefício, perante a nova realidade determinada pela variante Ômicron.
Jorge Amil, é um dos 27 subscritores de uma carta aberta dirigida às autoridades de saúde, em que pedem a “suspensão cautelar” da vacinação contra a SARS-CoV-2 em crianças e jovens, “até que se comprove a sua necessidade, benefício e segurança”.
Na carta aberta, médicos, entre os quais pediatras, cardiologista, intensivistas, infectologistas, ressalvam que o apelo para suspender a vacinação diz respeito “à situação das crianças saudáveis e não se pretende qualquer extrapolação para adultos ou crianças com comorbidades que acarretem risco acrescido de covid-19”.
Joyce Brito