Com futuros imprevisíveis, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e o Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), vem se aproximando através de intermediários.
Neto quer garantir o governo do estado, e Roma a sua cadeira na Câmara Federal.
Se especula que Roma pode ser vice Neto, mas essa possibilidade é zero, até porque, essa vaga é do homem do Hiper Ideal [Gualberto], e a do senado pode cair nas mãos da família Mendonça [cota do PDT].
Contudo, o ministro de Bolsonaro não tem vaga na chapa majoritária do democrata, e não vai arriscar bater de frente com o seu criador que, no momento, está disparado nas pesquisas.
Roma vai jogar para torcida e usar a pasta para garantir sua reeleição na Câmara, e sabe que não será fácil, porque perdeu várias lideranças democratas após assumir o Ministério. Por exemplo, estava tudo certo para a ex-prefeita de Candeias, Tonha Magalhães (DEM), dobrar com João a pedido Neto.
Neto deve substituí-lo por Léo Prates ou Paulo Aziz, não só em Candeias, mas em quase toda região metropolitana.
Pois bem, o ministro vai ter que usar a pasta para cooptar o eleitorado bolsonarista e grandes lideranças políticas do estado, caso contrário, pode ser surpreendido nas eleições.
Não se sabe qual a estratégia de João, Neto e Bolsonaro, mas a indefinição do presidente só prejudica a ele mesmo.
Por fim, um palanque conversador raiz lançado oficialmente pelo Presidente só prejudicaria os principais adversários [PT/DEM], porém, enquanto isso não acontece, o Neto de ACM nada de braçadas.